Gráficos realistas, ação ininterrupta, muitos elementos preenchendo a tela, veículos futuristas, oportunidade de voar, imagens em três dimensões, compatibilidade com controle sensível a movimentos e palavrões em português. Assim é "Killzone 3", o novo game de tiro em primeira pessoa exclusivo para o PlayStation 3 que chega ao Brasil no dia 24 de fevereiro custando R$ 200.
O game, terceira parte da série iniciada no PlayStation 2, conta a batalha entre humanos e a raça dos Hellghast, colocando o jogador em um cenário de guerra futurista, sempre foi usado para mostrar o que os consoles da Sony são capazes.
"Fizemos a franquia 'Killzone' ser referência para o que as plataformas podem fazer em termos de tecnologia. Mostramos isso no PlayStation 2 com 'Killzone', no PSP com 'Killzone: Liberation', no PlayStation 3 com 'Killzone 2' e, agora, com 'Killzone 3' e faremos também no portátil NGP", afirma Hermen Hulst, cofundador da desenvolvedora holandesa Guerrilla Games e designer de "Killzone 3"
'Killzone 3' é jogo de tiro futurista que traz confrontos com muita ação (Foto: Divulgação)
Aposta no 3D e nos controles de movimento
O jogo conta com gráficos ainda melhores do que a segunda versão, lançada em 2009 para o PS3, apresentando "o dobro de polígonos nos cenários e personagens, maior sensação de distância nas fases e cenários ainda maiores", conta Hulst. "Após terminarmos 'Killzone 2', pudemos nos focar em usar mais o poder do PlayStation 3, principalmente para trazer maior sensação de realidade dos jogadores". Sensação esta que aumenta com a possibilidade de se jogar o game em 3D em TVs compatíveis com a tecnologia.
Durante o teste da reportagem realizado após entrevista com o produtor do jogo, os combates com imagens tridimensionais trazem sensação de maior imersão, permitindo ter maior noção da distância dos adversários, do espaço ao redor e proporcionando pulos mais precisos com o jetpack (que faz o jogador voar por alguns instantes).
"A tecnologia 3D não foi trabalhosa de ser adicionada ao game. Todas as imagens devem ser processadas duas vezes para cada olho e como já estávamos trabalhando com partidas com tela dividida para o modo cooperativo, não tivemos grandes problemas". Hulst acredita que ao desligar as imagens em 3D (que exigem o uso de óculos especiais), o jogador perde parte da informação.
'Killzone 3' pode ser jogador totalmente em 3D (Foto: Divulgação
"Killzone 3" traz a possibilidade de se usar o controle sensível a movimentos PlayStation Move como substituto do tradicional joystick DualShock 3 para entrar na batalha contra os Hellghast. "É possível jogar o game do início ao fim com o Move", conta o produtor.
O sistema funcionou muito bem, embora seja necessário um tempo para se adaptar aos controles. Para atirar nos inimigos, basta apontar para o alvo na tela com o Move – algo que funciona muito bem em games de tiro "sob trilhos", em que o jogador não precisa comandar os movimentos do personagem, apenas atirar –, proporcionando maior realismo. Para virar para os lados e olhar para cima e para baixo, basta mover a mira para os cantos da tela. A movimentação do personagem para frente, para trás e para os lados lateralmente (movimento de strafe) é feita por meio do Navigation Controller.
A arma possui uma boa empunhadura, botões de fácil acesso para outras ações do personagem e, obviamente um gatilho. Usar o acessório traz um outro nível de realismo para o game, o que deve agradar aos fãs do gênero de tiro.
A Sony afirma que outros títulos da empresa como "Socom 4", "Resistance 3" e "Mag" podem usar o Move e a metralhadora que, nos EUA, custa US$ 40. O aparelho chegará ao Brasil, mas ainda não tem data de lançamento nem preço definido. Outro acessório, uma pistola, também será lançada para se usar com o Move.
Metralhadora Sharp Shooter tenta trazer mais
realismo aos games de tiro que usam o PlayStation
Move.
realismo aos games de tiro que usam o PlayStation
Move.
A Sony lançou, ainda, um acessório que simula uma metralhadora chamada de Sharp Shooter que permite acoplar o conjunto Move e Navigation Controller, o que, de acordo com a empresa, traz mais realismo às partidas.
A arma possui uma boa empunhadura, botões de fácil acesso para outras ações do personagem e, obviamente um gatilho. Usar o acessório traz um outro nível de realismo para o game, o que deve agradar aos fãs do gênero de tiro.
A Sony afirma que outros títulos da empresa como "Socom 4", "Resistance 3" e "Mag" podem usar o Move e a metralhadora que, nos EUA, custa US$ 40. O aparelho chegará ao Brasil, mas ainda não tem data de lançamento nem preço definido. Outro acessório, uma pistola, também será lançada para se usar com o Move.
O conjunto apresenta um modo eficiente de se jogar um game de tiro em primeira pessoa, mas os gamers mais tradicionais podem ter dificuldades em usar o Move em "Killzone 3", preferindo o tradicional joystick. "Vejo que haverá uma divisão de gamers, com a maioria optando pelo tradicional DualShock", comenta Hulst. "Particularmente, gosto de dividir, jogar um pouco com cada controle dependendo da fase em que estou. Prefiro ainda usar a Sharp Shooter".
A metralhadora Sharp Shooter em detalhe
Modo on-line mais completo e inimigos inteligentes
Aliado aos gráficos melhorados e aos controles de movimento, "Killzone 3" traz um novo sistema de Inteligência Artificial dos inimigos e dos aliados, algo que Hermen Hulst vende como inovador. "Nunca uma cena se repetirá exatamente da mesma forma. Em um momento, seu parceiro pode estar eliminando um Hellghast com uma faca e no outro com a arma. Você pode ajudá-lo ou deixar ele se virar sozinho. Os inimigos buscam proteção atrás de um carro e, ao repetir a fase, eles podem tentar atacar você sem se proteger", conta.
Aliado aos gráficos melhorados e aos controles de movimento, "Killzone 3" traz um novo sistema de Inteligência Artificial dos inimigos e dos aliados, algo que Hermen Hulst vende como inovador. "Nunca uma cena se repetirá exatamente da mesma forma. Em um momento, seu parceiro pode estar eliminando um Hellghast com uma faca e no outro com a arma. Você pode ajudá-lo ou deixar ele se virar sozinho. Os inimigos buscam proteção atrás de um carro e, ao repetir a fase, eles podem tentar atacar você sem se proteger", conta.
Além de pensar em melhorar a inteligência dos inimigos, a Guerrilla trabalhou também no modo de partidas on-line. Em época de diversos games de tiro em primeira pessoa como "Call of Duty" e "Medal of Honor", por exemplo, usar o mesmo modelo de "Killzone 2" para os confrontos pela internet não seria garantia de sucesso. "Refizemos todo o sistema on-line. Retiramos o atraso de resposta dos controles (chamado de 'lag'), e criamos novos modos de jogo", explica Hulst.
Em "Killzone 3", o jogador pode, desde a primeira partida do game, utilizar todas as classes de soldados disponíveis, algo que no game anterior era preciso desbloquear estes elementos conforme se jogava mais e mais.
O game, terá oito mapas para as partidas on-line com mais dois adicionais gratuitos que estarão disponíveis por meio de download na PlayStation Store no dia do lançamento. Outra novidade é a inclusão de veículos como o jetpack e o exoesqueleto nestes confrontos.
Inteligência Artificial do game foi totalmente retrabalhada em relação ao título anterior
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